quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Secult divulga resultado da Arena Multicultural

26-01-11, 13:01

Secult divulga resultado da Arena Multicultural

A espera terminou. Saiu a lista de selecionados para se apresentar na Arena Multicultural do Verão Sergipe 2011. Ao todo 66 artistas e grupos musicais inscreveram seus trabalhos para participar de uma das festas mais importantes do verão no Nordeste. A ideia de um espaço voltado unicamente para os artistas sergipanos será repetida na nova edição do Verão Sergipe, que desta vez apresentará uma estrutura totalmente modernizada na Praia da Caueira, trazendo para a festa um palco exclusivo para os selecionados pelo edital.
A Arena Multicultural do Verão Sergipe 2011, terá a Azaléia como patrocinadora oficial, reforçando a participação da iniciativa privada em eventos culturais do Estado. 

Para valorizar cantores e músicos do Estado, o edital aberto pela Secretaria de Cultura teve a função de selecionar oito artistas (ou grupos musicais), respeitando a diversidade dos estilos musicais de Sergipe. A secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, destaca a importância do espaço para a apresentação e consagração dos artistas em uma festa de tamanhas proporções.

“O Verão Sergipe é hoje marca do nosso Estado, pois é uma festa que está consagrada como um dos mais importantes festivais de música gratuitos do Brasil. Então trazer para o cenário deste evento a música sergipana - com artistas que tem um trabalho de qualidade - é muito importante, pois fomenta a circulação de seus projetos, apresentando-os para o público que ainda não os conhece. A Arena Multicultural é peça chave para a formação de público, onde as pessoas passam a conhecer os artistas e prestigiando suas carreiras”, enfatizou.

O edital deste ano foi construído de forma democrática com a sociedade, através de uma ação inédita da Secult, que buscou formatar o processo seletivo da Arena Multicultural com os representantes da classe artística musical, sendo colocado sob consulta no Fórum Música Sergipe, que teve ainda a oportunidade de sugerir e votar os nomes dos curadores que analisaram as propostas. 

“O edital da Arena Multicultural 2011 representa um passo a frente na forma de contratação pública para eventos no Estado, pois foi um processo elaborado com a classe artística desde seu nascedouro. O desafio agora é que essa prática seja efetiva, permanente e além governos”, finalizou o coordenador de música da Secult, Eduardo Prudente.

Para o músico e compositor Deilson Pessoa, que é integrante do Fórum Música Sergipe, a colaboração de todos os artistas na elaboração do edital de escolha dos selecionados para a Arena Multicultural foi um avanço para a cultura sergipana. “O edital surgiu da necessidade dos músicos e cantores fazerem parte do processo de contratação para o Verão Sergipe 2011. Este formato, com a participação de todos, foi apontado como a saída mais louvável. Quando a Secult apresentou o edital, passamos cerca de um mês pontuando ressalvas que serviram para criar um dos maiores avanços do Fórum no tocante as contratações”, enfatizou.

Já André Teixeira, que foi um dos curadores da Arena, afirma que todos os envolvidos na escolha dos selecionados tiveram contato direto com os produtos musicais. “Fizemos um parâmetro focado no edital para escolher os oito selecionados. A diversificação de gêneros musicais foi levada em consideração e acredito que o edital serviu para justificar as escolhas e sinto-me orgulhoso de ter feito parte deste processo em parceria com renomados curadores do cenário artístico sergipano”, disse André. 

Outras ações da Secult na área musical
A Secult tem trabalhado no fomento da música sergipana em suas mais variadas vertentes. Além da Arena Multicultural (consagrada em 2010 como um espaço democrático para a diversidade artística sergipana), e que retorna na edição 2011 do Verão Sergipe, diversas oficinas de capacitação aconteceram durante os últimos meses, para preparar o cenário artístico e musical do Estado. 

Entre os cursos que aconteceram, destacam-se as oficinas de Negócios da Música, realizadas em 2009, e que tiveram como maior objetivo, informar aos participantes sobre os conteúdos e os métodos de negócios abordados nas feiras de música nacionais e internacionais, a exemplo da Feira Música Brasil. Com o debate nestas oficinas, deu-se o início do Fórum de Música Sergipe, que vem discutindo desde então, as problemáticas do mercado local e a construção de políticas públicas para o cenário.

A área técnica também foi beneficiada através do projeto Música (in) formação, que realiza oficinas de qualificação na cadeia produtiva da música desde o mês de janeiro de 2010, durante a preparação de técnicos para atuação no Verão Sergipe. Estas oficinas abrangem diferentes áreas técnicas, como técnica de áudio, técnica de iluminação, roadagem/produção de palco e produção musical.

Para ampliar o espaço de circulação dos artistas que representam a tradição junina no Estado, foi criado ainda um local fixo de apresentação desses artistas, o Balaio Cultural. O projeto tem como objetivo ainda criar público para expressões culturais como música, quadrilha junina, bandas de pífano, repentistas e cordelistas.

Música made in Sergipe
A Secretaria de Cultura também atua na promoção da música sergipana nos mercados nacional e internacional, através de parcerias com o selo local ‘Disco de Barro’ e com a produtora pernambucana Astronave, desenvolvendo ações de exportação da música sergipana, como a coletânea dupla, Sergipe’s Finest e a Music from Sergipe, esta, voltada totalmente para o mercado europeu. 

“Deixei essa ideia guardada por alguns anos e quando ocorreram as oficinas promovidas pela 
Secretaria de Cultura e Sebrae resolvi que era o momento ideal de tirar os sonhos do papel. A Naurêa tinha acabado de ser selecionada para a Feira Música Brasil e achei que seria bacana levar material de outros artistas daqui e nada melhor do que a coletânea Sergipe’s Finest. Lancei a idéia para alguns músicos e todos entraram de cabeça, consegui apoio da Aperipê e a Secult deu uma grande força, junto a Segrase e SEBRAE.”, afirmou Alex Sant’Anna, responsável pelo selo Disco de Barro.

A coletânea teve grande destaque durante a Feira Música Brasil 2009 (FMB), um dos eventos mais importantes na área, onde foi amplamente divulgada. Além disso, Sergipe levou um estande para o evento e teve cinco artistas e bandas selecionados para a programação oficial da Feira. As bandas Naurêa, Plástico Lunar e Banda dos Corações Partidos, além da intérprete Patrícia Polayne, e do DJ Patrick Tor4, representaram muito bem o Estado em emocionantes 
shows.

Já na edição 2010 da Feira, ocorrida em Belo Horizonte, três artistas de peso levaram a música de Sergipe para além do território local. Patrícia Polayne, Ferraro Trio e DJ Patrick Tor4 fizeram as ordens da casa. Vale lembrar que a FMB cria oportunidades para que artistas, donos de selos e produtores tenham contato com empresários de gravadoras, organizadores de festivais e demais eventos, com o propósito de fecharem negócios para divulgação dos seus trabalhos.

Além disse foram realizadas oficinas de preparação para o mercado nacional, como as de Produção Executiva, Produção Musical e Novas Plataformas de Difusão com profissionais reconhecidos no cenário nacional. 

Confira os selecionados:
Bago de Jaca
Cataluzes
Elvis Boa Morte e os Boas Vidas
Ferraro Trio
Lacertae
Mamutes
Pantera
The Baggios 


A curadoria foi dividida em duas etapas, a primeira foi pontuação considerando aspectos como histórico, potencialidade, originalidade artística, produção e conquistas nos últimos tempos, qualidade técnica e musical, profissionalismo, apresentação do material e estrutura do artista. Em seguida houve discussão oral entre a curadoria, levando em consideração a pluralidade de estilos.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Bicicleta de Atalaia em Aracaju 29.01.11

Bicicletas de Atalaia surgiu no segundo semestre de 2009 liderada pelos irmãos Bruno Mattos e Leo Mattos. O conceito original nasceu da idéia de escrever poesias e harmonias que mesclassem rock, samba e pop anos 60.
A atmosfera das composições é desenhada por sofisticadas harmonias de Bossa Nova e melodias densas e cativantes.
Em Julho de 2010 lançaram seu primeiro EP (homônimo), trabalho independente que vem atraindo ouvidos aguçados e curiosos.


Nantes, aquela bela banda das melodias vocais soberbas está a poucos dias de lançar seu tão sonhadoAlvorada, primeiro álbum dos sergipanos. Aproveitamos para mostrar-lhes um pedacinho do que vem por aí.
A bolacha foi produzida pela própria banda e ganhará os seus fones de ouvido a partir do dia 19 de setembro, pelo selo RockinPress e versão física, via Pisces Records, a venda no dia 1º de outubro, quando a Nantes fará o show de lançamento da bolacha, no Teatro Lourival Batista (Rua Laranjeiras, 1967, Bairro Getúlio Vargas, Aracaju-SE), às 20h por módicos 10 reais, e colocando mais R$ 5, você ainda leva a bolacha na boa – preço exclusivo para o show, após sairá por 15 reais. Tem como comprar antecipado na Casa de Artista (Rua Laranjeiras, 190, Centro) e receber o álbum na entrada do show.
Para quem deu bobeira e ainda não conheceu o som da banda, fizemos uma entrevista com eles recentemente e também já existe um single de “À Espera do Sol”/” A Marcha”, prontos para serem baixados e com qualidade final do álbum. Ou seja, dia 19/09 todos se liguem nessas linhas para conhecer Alvorada, o primeiro álbum da Nantes.

Veja a sua agenda e programe-se o Rock Chegou

The Baggios se apresenta com a banda Acord na 2ª Noite Fora do Eixo
Os shows ocorrem no Pub Capitão Cook, localizado próximo ao Farol da Coroa do Meio, a partir das 23h. O ingresso custa R$ 10
21/01/2011 - 07:20


Os baianos da Acord fazem show na capital sergipana (Foto: Divulgação)
Dia 28 de janeiro, depois de retornar de uma turnê no Sudeste do país, a The Baggios se apresenta na 2ª edição de 2011 da Noite Fora do Eixo. Nessa noite a The Baggios vem acompanhada da banda baiana Acord.
As Noites Fora do Eixo já são conhecidas do publico sergipano. Em Aracaju o evento é realizado pelo Virote Coletivo e acontece em todo país através da Rede Fora do Eixo. O evento tem como meta promover a  integração, circulação e promoção das bandas da Rede pro todo Brasil e também na America Latina.
Os shows ocorrem no Pub Capitão Cook, localizado próximo ao Farol da Coroa do Meio, a partir das 23h. O ingresso custa R$ 10.
The Baggios
Formada em 2004, na cidade histórica de São Cristóvão, Sergipe, a The Baggios tem a peculiaridade de ser formada por apenas dois integrantes: Julio Andrade (guitarra e voz) e Gabriel Carvalho (bateria). Embebidos nas águas turvas e viciadas da música negra, os acordes envenenados da The Baggios misturam ritmos tradicionais, como o Blues, passando pelo rock sessentista e ao garage Rock. A banda tem a embalagem pronta para quem almeja galgar espaços no mainstream: identidade própria, discurso totalmente enraizado com as questões de sua época e de sua gente, e letras que falam diretamente ao público, sem meio termo.

O nome surgiu como homenagem a um musico andarilho da pacata cidade, que se vestia de forma esquisita e contava historias surreais pelas esquinas. A banda já se apresentou em festivais como, Big Bands (SSA), Música para todos os ouvidos (SSA), Projeto Verão (SE), Festival Mundo (JP), Festival Dosol (RN), Feira Noise (BA), e já fez duas turnês pelo Nordeste e um pelo estado de São Paulo e agora está em fase final da mixagem do seu Disco e este ano concorre à melhor música com letra na 2ª Edição do Festival da Arpub.

Acord
Peso na medida certa, groove marcante e melodia constante sem, no entanto, descambar para o pop fácil e descartável. Experimentalismo sem exageros e pitadas de psicodelismo. Palavras simples, sentimento, mas nada piegas, e ainda doses de sarcasmo e angústias da juventude.
Prestes a lançar seu primeiro CD, cuja produção ficou a cargo do renomado André-T, a Acord resgata os velhos e bons sons do passado, tendo-os como base para criar uma sonoridade atual.







Metal Gangrena
Skate Park em BoquimInformações:-Corpsy
-Tribalecine
-Dark Vision
-Rage Stell
-Estudio Box e Azulejo

Local: Espaço Mult Eventos - Boquim-SE


sábado, 22 de janeiro de 2011

CRIOULU'S MUSIC CULTURAL 22.01.11

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

PROJETO VERÃO 2011 Aracaju

PROJETO VERÃO 2011

Programação
10 de fevereiro
PALCO OFICIAL - (ÀS 21H)
Pitty
NX Zero
Alapada (Se)
11 de fevereiro
PALCO OFICIAL - (ÀS 21H)
Kid Abelha
Revelação
Mandinga de Praia (Se)
12 de fevereiro
PALCO OFICIAL - (ÀS 21H)
Nando Reis
Alceu Valença
Naurêa (Se)
13 de fevereiro
PALCO OFICIAL - (ÀS 21H)
The Baggios (Se)
LOCOMOTIVA (Banda de Falcão do Rapa)
KaraRoots (Se)

Atividades culturais Palco Alternativo
  • 10 de fevereiro

    TENDA CULTURAL - (ÀS 20H)
    Dj Montezuma (Se) 
    Aliquid (Se) 
    Cabedal (Se) 
    Oganjah (Se) 
  • 11 de fevereiro

    TENDA CULTURAL - (ÀS 20H)
    Dj Léo Levi (Se) 
    Ferraro Trio (Se) 
    Plástico Lunar (Se) 
    Kadência do Samba (Se) 
  • 12 de fevereiro

    TENDA CULTURAL - (ÀS 20H)
    Dj Patrick Tor 4 (Se) 
    Café Pequeno (Se) 
    Sinestesia (Se) 
    Jimmy Loo (Se) 
  • 13 de fevereiro

    TENDA CULTURAL - (ÀS 20H)
    Dj Pango (Se) 
    Banda dos Corações Partidos (Se) 
    Mensagem Negra (Se) 
    Só Lamento (Se) 

    Pra pensar...
    Apenas uma observação, nada contra o evento, ou contra os organizadores... O palco alternativo tem por característica divulgar a musica alternativa do nosso estado, e algumas bandas são “privilegiadas” do meu ponto de vista como você ver em destaque de vermelho no quadro abaixo, nada contra as bandas elas estão lutando pelo seu espaço e querem tocar como qualquer banda, porem são fichas marcadas pelo publico, vamos fazer algo mais democrático e usar o bom e velho bom senso, e fazer de nossa musicalidade uma verdadeira SERGIPANIDADE.


    Palco Alternativo 2010

    Lateiros Curupira
    Mensagem Negra
    Oganjah
    DJ Victor Zuck

    Palco Alternativo (a partir das 21h)

    Daysleepers
    Snooze
    Mamutes
    DJ Pango
    Palco Alternativo (a partir das 21h)

    Pífano de Pife
    Banda dos Corações Partidos
    Cabedal
    DJ Versianni
    Palco Alternativo (a partir das 21h)

    Café Pequeno
    Kleber Melo
    Dekola
    DJ Lukinhas

    Palco Alternativo 2011


    10 de fevereiro
    TENDA CULTURAL - (ÀS 20H)
    Dj Montezuma (Se)
    Aliquid (Se)
    Cabedal (Se)
    Oganjah (Se) 
    11 de fevereiro
    TENDA CULTURAL - (ÀS 20H)
    Dj Léo Levi (Se)
    Ferraro Trio (Se)
    Plástico Lunar (Se)
    Kadência do Samba (Se) 
    12 de fevereiro
    TENDA CULTURAL - (ÀS 20H)
    Dj Patrick Tor 4 (Se)
    Café Pequeno (Se)
    Sinestesia (Se)
    Jimmy Loo (Se) 
    13 de fevereiro
    TENDA CULTURAL - (ÀS 20H)
    Dj Pango (Se)
    Banda dos Corações Partidos (Se)
    Mensagem Negra (Se)
    Só Lamento (Se) 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A luta para manter vivo o ROCK SERGIPANO Mundo Básico

I-Como surgiu a ideia de montar a Banda Mundo Basico?Você imaginou estar comemorando 10 anos de Luta?

Veio da vontade de dizer o que a gente pensa. E de quebrar essa idéia de que só quem pode compor são os caras do rádio e da TV. Essa idéia veio também a partir da admiração que tenho pelas composições de Pezão que inclusive me motivaram a escrever também. A Mundo Básico surge da necessidade de mostrar trabalho autoral. Pezão e Eu nos finais dos anos noventa já cantarolávamos algumas melodias que fizeram surgir Mario (Zé Preguiça) e Dade. A gente as vezes ia lá pra casa e fazia a base da música e saia a letra foi assim que surgiram. Diano sempre muito inspirado, quando nos reuníamos pra tocar saia uma letra, ele fazia na hora ou então eu pegava um monte de papel que ele tinha com escritos e levava pra casa pra compor. O cara é uma máquina de compor. Ainda hoje ele é letrista na Mundo Básico, na SDPunk e nas horas vagas também, rsrsrsrsrrs. Na época, eu era da Holocausto, banda que tocava cover de bandas brasileiras dos oitenta, e Pezão e Hipólito faziam algumas participações na guitarra e no baixo, foi daí também que foi amadurecendo a idéia de ter uma banda. Após o término da Holocauto, chamamos Paulo dos trigêmeos para a bateria e Clébson que era da banda Orquidea Selvagem para a guitarra solo. Daí começamos a tocar nas quermesses e a nos infiltrar em outros eventos. Nosso repertório era inicialmente de maioria cover (Legião Urbana, Cazuza, engenheiros, Raul Seixas, Raimundos, O Rappa, Garotos Podres, Capital Inicial) e algumas canções nossas. Quando num belo dia, tínhamos sido convidados a tocar no projeto Mundo Rock Interior organizado pela banda Maria Scombona e foi quando a gente decidiu dali pra frente a tocar noventa por cento do repertório de músicas autorais. Foi quando a gente se encontrou com a proposta da banda. Lembro que saímos com a alma lavada daquele show e com a certeza de como deveriam ser as próximas apresentações. 

Infor Rock:

II- Quais os principais obstáculos que a Mundo Básico enfrentou no início?E Quais são as dificuldades encontradas hoje em dia?

No inicio... locais pra tocar, instrumentos (principalmente bateria) e locais pra ensaiar. A gente se metia em evento que tocava banda de pagode, festa de colégio, boite, forró, enfim, a gente queria tocar, essa era a máxima. Os instrumentos eram um problema, principalmente os acessórios da bateria, cabos, caixas de som. Era uma tal de sair atrás dos amigos para pedir emprestado... Local pra ensaiar... foram tantos. Até numa garagem quente e cheia de bagulho a gente ensaiou. Ela fica pertinho da casa de Hipólito, outro lugar foi num galpão no fundo da casa de Diano.

Infor Rock:


III-A Mundo Basico tira varios Covers de bandas como:Legião Urbana.Mas tbm tem musicas próprias como “ Mario ”,conta pra nós a história dessa musica.

É inegável que temos influencias oitentistas do rock brasileiro, porém não se resume apenas a ele. Cada um da banda tem as suas influências e de certo modo acabam surgindo nas músicas. Pezão gosta de um som mais pesado na linha do punk, do Hardcore, por outro lado gosta de Mundo Livre S/A, Nação zumbi, Eddie. Hipólito gosta de pop dos anos noventa e bossa nova. André, creio que deve ser o mais eclético da banda, é muito curioso e vez ou outra quando estou com ele sai pagode, vaneirão, arrocha, rock pesado, reggae, blues, forró, e por aí vai. Eu gosto de pesquisar ritmos diferentes, gosto de deixar minha cabeça com várias influências. É inegável que tenho as minhas preferências principais, mas não descarto outros sons. Creio que é sempre bom deixar os ouvidos abertos. Gosto de Blues, muitas bandas da cena Mangue, (Mundo Livre S/a, Eddie, Siba e a Fuloresta, Nação Zumbi, China, Mombojó, Maquinado e por aí vai), gosto da proposta libertaria da Tropicália (Tom Zé, Caetano, Gilberto Gil, Gal, Mutantes), algumas coisas de Funk-soul, Blues, Manu Chao, forró (Jackson do Pandeiro, Jacinto Silva, Luiz Gonzaga, Zé Nilton), Jorge Ben, Samba-rock, Bezerra da Silva,Moreira da Silva, Germano Mathias, Brega (Falcão, Reginaldo Rossi, Odair José, algumas coisas de amado e Adelino nascimento), Algumas coisas de hip-hop, coco (caju e Castanha). Algumas bandas sergipanas e aqui da região, como Maria Scombona, Café Pequeno, Naurea, Marco Villane, Plástico lunar, The Baggios, SDPunk, ZAnimais, Lacertae, Edizero,Nuvem Negra, Paulinho (ex-lacertae), cultura popular, samba-raggae, som de terreiro de candomblé. Atualmente estou garimpando música africana. Enfim, gosto de pesquisar sons e de músicas que não me deixem entediado.

Em relação a música de Mario (Zé Preguiça) é uma das canções que fazem parte de uam linha da Mundo Básico que traz a cidade pras letras. Nesse caso foi uma brincadeira com Mario Sérgio, irmão de Juliano, que mora na praça. Diano e eu ficávamos impressionados com a preguiça de Mario e naquela onda de brincar com as melodias criamos Mario (Zé preguiça), que se tornou uma das músicas que as pessoas se identificam muito juntamente com Dade e Simão Dias, Outros Dias.

Infor Rock:
IV- Qual o seu comentário ou critica sobre esses novos Adeptos do Rock, pensam que para curtir Rock’n Roll tem que se drogar,ir a cemitérios e etc.?

Eu particularmente nunca fui adepto desses comportamentos. Na verdade isso não é tão novo no rock, se drogar, ir ao cemitério é algo que góticos, psicodélicos e outros segmentos do rock já faziam a muito tempo, Hendrix e Janis Joplin são, por exemplo, são ícones de uma geração assim e que morreram de overdose. Acredito que a característica transgressora que o rock sempre teve desde Elvis com o seu rebolado que afontava os bons costumes, a geração Woodstock, os punks e as gerações seguintes sempre transgrediram de alguma maneira. Esse discurso é perigoso, pois corremos o risco de cairmos no falso moralismo. Afinal, muito desses comportamentos tiveram respaldo para mudança de valores, para chamar atenção para problemas sociais que estavam rolando. Eu vejo rock como uma forma de expressão de querer mudar as coisas, sejam elas esteticamente, ou por meio de protestos e projetos sociais. Creio que rock é ação, é saber o que quer dizer pro mundo, ou dizer quem é você pro mundo. Pra mim organizar um evento de rock no interior do Estado de Sergipe, ou da Bahia é ser rock. É não ter medo de dizer quem você é independente do que pensem. 

Infor Rock:

V-Qual foi a grande conquista da Mundo Basico? E quais outras atividades você faz no cenário do Rock?

Creio que ainda estar por vir essa grande conquista. Sinto que estamos mais perto do que em outras épocas, que é o registro de nossas composições em disco. Em 2010 entraremos em estúdio para gravar. Será um disco inteiramente autoral com canções como Dade; Mario; Simão Dias, Outros Dias; Herois; Mundo Pobre, entre outras.

Atualmente, estou com a Mundo Básico, to preparando devagarzinho algumas músicas para um trabalho solo, que ainda não sei quando vai sair, mas que se pretende a ser uma reunião de composições de artistas simãodienses e mobilizando para o SIMÃO DIAS, OUTROS DIAS (evento que visa promover as bandas da região e a musica autoral) que tem previsão para Janeiro de 2010.

Alternetive:

VI- Quanto ao publico, qual o sentimento que passa para você quando esta no Palco? E para você qual foi o melhor show da banda?

Cara, o palco é a minha casa. Estou a vontade quando estou tocando, busco passar essa energia para o público e quando há uma resposta aí fica tudo completo.
O melhor show da Mundo Básico pra mim foi o da Rua da Cultura em Aracaju, em 2007. O som estava muito bom, estávamos a vontade, o público interagiu, os organizadores gostaram. Foi tudo muito lindo!


Infor Rock:

VII- Quais os principais planos da Mundo Básico para esse ano de 2010?E o que os amigos,fãs e adeptos do Rock podem esperar da banda?
Como eu disse acima, estamos para entrar em estúdio para gravar e o que podem esperar é um trabalho que vai ser feito com dedicação, com amor e com qualidade. Quanto aos shows, novas composições estão sendo preparadas.



Alysson, obrigado por esse bate-papo e que a Mundo Basico vensa todos obstaculos que aparecerem e parabens a Mundo Basico pelo seus 10 anos de Luta.


Vlw!


Obrigado a você pela oportunidade de abrir esse espaço para que as bandas possam expressar o que pensam e para divulgar os eventos que rolam pela região e por aí afora. Grande abraço!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Encontro Cultural deixa saudades 2011

Encontro Cultural deixa saudades
Evento foi encerrado no último domingo em Laranjeiras, cumprindo o papel de discutir questões importantes para a preservação cultural
10/01/2011 - 16:21


Manifestações culturais tomaras as ruas da cidade (Fotos: ASN)
Em sua 36º edição, o Encontro Cultural de Laranjeiras de 2011 acabou no último domingo, 9, e neste ano focou suas atividades nas relações entre a modernidade e as manifestações populares. Com o tema “Patrimônio Imaterial e a Era Digital”, a festa cumpriu com seu papel de discutir de forma intelectualizada questões importantes para a preservação cultural.
Em dois dias de Simpósio - sob o respaldo da Secretaria de Estado Cultura (Secult) - estudantes, pesquisadores, especialistas e representantes dos grupos folclóricos juntaram suas experiências e teorias em prol do debate produtivo e 
Eloisa Galdino: "Pensar em cultura é pensar na conservação"
consequencial. Enquanto isso, nas ruas, a festa corria solta com as apresentações dos vários grupos folclóricos. A secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, avalia que o Encontro Cultural, em mais uma edição, proporcionou conhecimento e saber, além de inúmeras atividades culturais que atraíram para o município milhares de pessoas.
“Pensar cultura é também pensar na conservação e propagação dos bens produzidos pelo povo. O 36º Encontro Cultural de Laranjeiras teve importância ímpar, justamente por misturar produção artística e a utilização dos meios digitais em prol das manifestações do povo.
Quando pensamos na Era Digital, como forma de expansão dos trabalhos produzidos, estamos abrindo um foco para a inclusão digital também. Nossa função, enquanto organizadores do Simpósio, foi cumprida de forma produtiva já que conseguimos reunir pessoas de diferentes pensamentos em torno de assuntos muito importantes. Por isso, acredito que o Encontro Cultural de Laranjeiras se encerra com grande sucesso e agradando a todos que passaram por uma das mais históricas cidades do Brasil”, destacou Galdino.
Segundo o secretário de Cultura de Laranjeiras, Irineu Fontes, a festa atraiu aproximadamente 40 mil pessoas para a Cidade. “Esse Encontro foi muito bom, todo o nosso planejamento foi executado de forma correta, cada setor realizou suas funções com competência voltando seu apoio para as questões culturais da população. Só recebemos elogios e isso comprova que nosso trabalho foi realizado com o aval do público que passou pela cidade”, disse Irineu, que na ocasião representou a prefeita de Laranjeiras, Ione Sobral.