sexta-feira, 19 de março de 2010

CEBOLADA APRESENTA DIA 03/04/10

MOTOROLL (MATANZA COVER), HC CONEXÃO (HARD CORE) FINITUDE (METAL), MUNDO BASICO. APOIO CULTURAL:




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segunda-feira, 1 de março de 2010

CEBOLADA NO CAPITÃO COOK 27/02/2010

     Em uma noite de lua clara e ventos cortantes, de pura musica e rock rool, o Capitão Cook se rendeu ao gosto de uma CEBOLADA, organizamos mais um show com uma participação especial do lançamento de seu 2° cd do URUBLUES “ANDARILHO”. Ficamos responsáveis pelas vendas dos ingressos e cd da banda, entregando panfletos e divulgando o nosso movimento aqui em Itabaiana. Pessoas sempre perguntando o que é CEBOLADA? Qual a finalidades desse movimento? E muitas perguntas sugiram durante a madrugada, sobre nossa terra, nossa cultura, nossa gente. Uma ligadura de pensamentos, que uni as pessoas em uma sintonia que se reflete na musica a procura do vicio que nos torna refém de nossa alma.
     Chegamos cedo com nosso equipamento, arrumamos o som, afinamos os instrumentos, alinhamos nossas gargantas com muita cerveja, algumas discussões, e muita vontade para que não houvesse falhas.
     O show começou com a banda THE KLEPTONES, que já é nosso parceiro de algumas CEBOLADAS, a banda é formada por Madureira (Vocal), um cara que traz uma forte influência de Raul, com uma postura determinada de seu rock rool, Madureira não deixa a deseja em nenhum aspecto, compartilhando o show com publico e cantado algumas cações de Raulzito, o publico vibrou bastante sendo convidado pela Aperipê a gravar algumas musicas para divulgação da banda, na batera Ersinho, um cara que deixou as cordas para ser homem tambor da banda, com uma pegada definida e estilo próprio, conduziu com muita responsabilidade seu instrumento, na guitarra Luciano, conhecido como Feio, trouxe em sua guitarra um som que nos faz lembrar o rock dos anos 70, muito bom, com alguns solos curtos mais definidos claramente, fez um show do caralho e no contra baixo Adilson, esse despensa comentários, com uma definição e uma pegada totalmente rock rool, não deixa nenhum baixista pra traz. É claro que a banda ta começando, e cada um têm consciência de suas limitações e suas qualidades. Bola pra frente galera e bons ensaios, dia 13 de março 2010 vem ai mais uma CEBOLADA e THE KLEPTONES ta presente.

“Enquanto isso eu e Ricler estávamos curtindo a festa, vendendo os ingressos e os cd hehehehehehehe”

     Em seguida Máquina Blues, de uma qualidade sonora almejada, fez uma apresentação com muito estilo e elegância bem vista, o guitarrista transparece um total envolvimento amoroso com seu instrumento, em suas notas, em seus solos. No contra baixo com seu groove que faz lembra um Jaco Pastorius (um dos revolucionários do contra baixo elétrico), uma pegada definida, com muito jazz e blues e algumas levadas de funk, fez algumas pessoas dançar ao estilo (James Brown) muito bom. Na batera uma levada, uma virada, aos estilos que lhe conduz alma, aos tons e sobre tons de seu surdo, pratos, caixa, também excelente batera. No vocal grande Silvo, esse dispensa comentários, e sua marca já é registrada no rock sergipano, conhecido no cenário musical, com Karne Crua e outros projetos destinados a musica, sua voz faz a diferença, junto a uma postura de palco teatral verdadeira em total harmonia com a música.

     Alguns já conheciam o trabalho da banda URUBLUES, outros passaram a conhecer neste show. A banda composta por Fabio, Ferdinando, Igor e o recém contratado Davi (baterista da Karranca), agora URUBLUES, fez um show de pura emoção e sentimentos confusos ente a razão e a ficção, entre amor e ódio, “Essa é a minha visão”, apesar de alguns contratempos da banda por falta de tempo de ensaio com novo batera, foi um show do caralho, de improviso, de criatividade, espontaneidade entre os músicos que se encontrava extremamente à vontade com publico e com amigos presentes na casa.



     Fica claro que o publico faz a diferença em qualquer show, estando LOTADO, melhor ainda, foi uma apresentação ou um ensaio de muita qualidade, de guitarras falantes, uma Gaita que simboliza o Blues, uma marcação com escalas, arpejos e triardes detalhadas pelo contrabaixista Fabio, com uma pegada possante e vibrante de nosso amigo e parceiro Davi que brilhou juntos aos seus parceiros. (meu sobrinho com muito orgulho).
     Ferdinando movido pela dor, pela morte, com amor, sem amor, sem coragem, sem razão ou com razão, fez show à parte, de solos vibrantes, palavras confusas em meios aos fios debruçados ao chão, plugs que não encontram o caminho da microfonia de sua personalidade, cabelos enroscados de fúria, e nas veias um bom e velho blues, junto a Gaita, par perfeito de pura sincronia, Igor não ficou de fora dessas tempestades de sentimentos e junto com seu parceiro viajaram a marte com passagem de ida e não de volta, brilhante atuação de ambos.
    



 Fabio com uma marcação cerrada de suas cordas soltas e presas aos dentes de sua alma que respira blues, é sem duvida o responsável por essa harmonia, dando uma concepção ampla para os músicos presentes, abrindo trilha em campo minado em notas acentuadas, seja ela agudas ou graves, com pedais que qualifica seu trabalho e sua dinâmica na execução dos trastes que compõe o braço, e nas tarraxas estão seus dedos calejados sangrando por Blues e jazz, formando certa aderência ao batera Davi que exemplifica sua postura com baquetas em mãos, executando movimentos repetitivos de sua musicalidade, (existe algo nesse moleque que admiro muito, é sua bondade, e sua precisão no que realmente gosta de fazer “tocar”), nota-se sua paixão, sua reciprocidade verdadeira, algo hoje esquecida pelos músicos, falta alma, liberdade e amor.



“O instrumento faz de você refém de sua alma não oposto” Flavio Viana.

     O show acabou e o dia raio na beira do mar, e assim se despedimos com algumas cervejas e algumas gargalhadas, de alma lavada dever cumprido. Até a próxima CEBOLADA


                                                                                                                 
Amplifie


A noite chega nervosa
A dor exprime na alma
Um coração sangrento implode
O olho aflige meus dedos
E não paro de solar a minha dor
Não quero abrir meus olhos
Para não sentir sua presença
Quero apenas solar meus olhos
Em minha guitarra nervosa
Só ela percebe o quanto existe amor em mim
O pior é que eu não consigo
Parar de solar
Talvez se eu chorasse
Minha dor consolasse
Talvez se eu morresse
Minha alma delirasse
Talvez eu soubesse a sua resposta
Mas o futuro nada sei
Apenas estou Solando a minha memória

Flavio viana