Contemplados pelo Edital de Intercâmbio levam música sergipana ao eixo Rio-São Paulo
A cultura sergipana tem ido cada vez mais longe e percorrido novos caminhos graças ao incentivo do Governo de Sergipe, através do Edital de Intercâmbio e Difusão Cultural, projeto da Secretaria de Estado da Cultura.
No mês de julho as praias cariocas receberam duas bandas sergipanas, que só puderam participar do Festival Intercultural América do Sul através do Edital. A banda Lêmures e a banda Som Invisível, encantaram os cariocas e os demais presentes com seu som puramente sergipano.
“Eles viram que Sergipe também tem bons músicos, que nós, representantes do menor estado do país também sabemos fazer música de qualidade”, conta João Valiati, integrante da banda Som Invisível.
João explica que viagens como esta, para fora de Sergipe, engrandecem o currículo da banda, propiciando novas experiências, novos contatos, experiências divertidas e prazerosas.
“A gente corre atrás de incentivos como este por que gostamos de tocar, e é prazeroso poder levar o nosso som, o som de Sergipe, para que outros estados e culturas possam conhecer”, explica João.
Os meninos da Lêmures se apresentaram tão bem nessa participação no Festival Intercultural América do Sul, que estão em primeiro lugar na categoria “Banda da Galera”, que elege a banda mais votada pelo público do festival.
“Essa viagem foi importantíssima pra nossa banda, não só culturalmente falando, mas estruturalmente também, afinal, nós pudemos aproveitar a oportunidade para adquirir novos instrumentos, e isso foi genial”, contou Josué Felipe, integrante da Lêmures.
Importância do Edital
Em 2012, o Edital já premiou diversos artistas, a exemplo do grupo Caixa Cênica, Deyse Rocha, coordenadora da Casa Curta-SE, a banda The Baggios e diversos outros artistas sergipanos que levaram nossa cultura a outros estados, e também a outros países, como foio caso de Zé Rolinha, mestre da Chegança e Lambe-Sujos de Laranjeiras, que levou recentemente o fazer artístico de Sergipe à Espanha.
André Cabral, integrante da banda Mauá, umas das contempladas para as viagens de julho, explicou que o Edital proporcionou a sua banda desenvolvimento cultural, além, é claro, da difusão do trabalho dos sergipanos.
“A gente chega em estados como São Paulo e fica muito feliz quando toca e o pessoal reconhece a qualidade de nosso som. Adoramos a experiência, foi uma oportunidade de adquirir novos contatos e mostrar que Sergipe não é só forró, a gente também faz rock de qualidade”, analisou André.
Os meninos da Som Invisível disseram ainda que através dessa viagem conseguiram oportunidades para tocar em outros locais, fora e dentro de Sergipe. “O Edital foi fundamental para nós. Através dessa viagem a gente recebeu convites para outros shows e eventos. Nós damos todo valor para essa iniciativa da Secult e pode ter certeza que ano que vem a gente vai concorrer de novo”, comentou, entusiasmado João Valiati.
A criação de projetos e editais como este é uma das metas da gestão da atual secretária da Cultura Eloísa Galdino. Para ela ver cada vez mais sergipanos difundindo as artes de Sergipe pelo mundo é motivo de realização.
“Uma de nossas mais importantes premissas, a política de editais, está presente desde o início de nossa gestão, e é satisfatório e gratificante notar o quanto está dando certo. Ver esses meninos levando nosso som para outros estados, e ganhando reconhecimento é motivo de extrema satisfação para nós”, finaliza a secretária.
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