sexta-feira, 14 de junho de 2013

Heitor Mendonça participa de Festival em Viena

Heitor Mendonça participa de Festival em Viena
O festival busca promover a divulgação da cultura brasileira
No último dia do festival, Heitor Mendonça fará o concerto do lançamento do seu CD (Foto: Snapic)
Entre os dias 1 e 6 de julho, o sergipano Heitor Mendonça vai participar do Festival Cultural do Brasil em Viena. Ao todo serão seis dias de festival com o intuito de promover e divulgar a cultura brasileira lá fora. Durante o encontro, haverá exposições, apresentações de oficinas de xilogravuras, pandeiro, guitarra eletrônica e apresentações do sergipano Heitor Mendonça que fará o lançará do seu CD.
O músico Heitor Mendonça falou um pouco da sua expectativa para a sua apresentação no festival e do orgulho de levar o nome de Sergipe além-fronteiras. Confira abaixo.
Portal Infonet- Qual a sua expectativa para o Festival Cultural do Brasil em Viena?
Heitor Mendonça- A expectativa é grande, realizarei três apresentações na capital mundial da música clássica, dia 03/07 um Pocket Show solo no Museu do Mundo Viena – Weltmuseum Wien, um museu voltado para a cultura mundial, localizado em um complexo de prédios históricos, onde já se apresentaram gênios da história da música como Mozart e Beethoven. Em seguida no dia 04/07 apresento o show Heitor Mendonça in Cantoria, na Biblioteca de Viena, e no dia 06/07 o Concerto de Lançamento do CD Heitor Mendonça na Europa, também no Weltmuseum Wien.
Infonet- Como vai ser a apresetação de outros sergipanos o festival?
H.M- No concerto estarei sendo acompanhado por Saulo Ferreira na guitarra e violão solo, Pedro Mendonça na percussão e Júlio Rêgo na gaita. Os músicos que me acompanham ministrarão workshops de música brasileira. O festival terá ainda exposições fotográficas e de material audiovisual, vai ser uma grande festa da cultura brasileira em Viena.
Infonet- Como surgiu o convite para participar do festival?
H.M- O convite para Lançamento do CD Heitor Mendonça no Museu do Mundo em Viena (Weltmuseum Wien) surgiu depois que me apresentei no programa Sr. Brasil do Rolando Boldrin. A pedagoga Vanessa Noronha, que é diretora da Sociedade Austro-Brasileira de Educação e Cultura "Papagaio" em Viena, assistiu o programa através da minha página no Facebook e entrou em contato com a Marcela Prado. As duas começaram a ter reuniões pelo Skype, a Vanessa em Viena e a Marcela em Aracaju. Era um desejo antigo da Vanessa, que também é sergipana, realizar um festival de cultura brasileira na cidade onde ela vive, e um projeto nosso de divulgar o meu trabalho na Europa. Juntamos a fome e a vontade de comer e o evento hoje é uma realidade.
Infonet- Como é levar o nome de Sergipe além-fronteiras?
H.M- Me sinto honrado em levar a arte sergipana a um espaço tão nobre da cultura mundial, é também uma grande responsabilidade, afinal realizaremos um concerto no coração da cidade de Viena. Acho que esse feito é motivo de orgulho e serve para reafirmar o valor da nossa arte.
Infonet- Como você avalia a música sergipana neste momento. Está em ascensão?
H.M- Sim, atravessamos um momento muito positivo para a nossa música. A força da nossa cultura é enorme, o Brasil e o mundo estão descobrindo isso, nosso folclore, nossas melodias e nossa identidade cultural são tesouros do Brasil. Desejo que cada vez mais nossa arte possa ser valorizada, pelo público, pelos empresários daqui, que ainda investem timidamente em cultura, acredito que ainda não perceberam o valor que o investimento em cultura pode agregar às suas marcas e produtos, e pelo poder público, que tem o importante papel de fomentar o crescimento da nossa cena cultural. Sinto uma curiosidade crescente em relação à arte sergipana, sobretudo à música, e isso é muito positivo, estive recentemente nos programas Sr. Brasil, da TV Cultura, e Estúdio Móvel, da TV Brasil, são programas exibidos em rede nacional de televisão, o The Baggios tocou na virada cultural de São Paulo, a turma da Membrana está na Bélgica, o Cataluzes em Cuba, toda essa atividade abre espaços para a música sergipana.
Por Aisla Vasconcelos

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